Não vou mais vestir o meu terno
Pra cair no inferno
Dessa rotina
Não vou mais usar minha gravata
Apesar da bravata
Como um guilhotina
Não vou mais calçar os meus sapatos
Mesmo que esse ato
Me descarte
Não vou mais sentar naquela cadeira
Vou viver na areia
E vender minha arte